A psicóloga Patrícia Barros, no terceiro capítulo do livro
Terapia Cognitivo-Comportamental (Casa do Psicólogo, 2012) faz referencia à
dificuldade quanto a participação familiar no tratamento de crianças com TDAH.
Para a autora, como o transtorno é de ordem genética, há grande possibilidade
de pelo menos um dos pais sofrer do mesmo problema. Para tanto é preciso manter
uma agenda organizada e jamais desistir do tratamento da criança. Os pais
precisam perceber a necessidade da continuidade do tratamento e nunca interferir
negativamente no mesmo. Às vezes, o problema dos filhos é um reflexo do
comportamento inadequado dos pais e para tratar das crianças torna-se também
necessário ter um tratamento familiar. Os pais precisam estar cientes de que
não é possível uma melhora cognitiva e comportamental da criança com TDAH se os
pais mantiverem os mesmos costumes de sempre. O tratamento precisa ser total.
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