A psicóloga Patrícia Barros, no terceiro capítulo do livro
Terapia Cognitivo-Comportamental (Casa do Psicólogo, 2012) faz referencia à
dificuldade quanto a participação familiar no tratamento de crianças com TDAH.
Para a autora, como o transtorno é de ordem genética, há grande possibilidade
de pelo menos um dos pais sofrer do mesmo problema. Para tanto é preciso manter
uma agenda organizada e jamais desistir do tratamento da criança. Os pais
precisam perceber a necessidade da continuidade do tratamento e nunca interferir
negativamente no mesmo. Às vezes, o problema dos filhos é um reflexo do
comportamento inadequado dos pais e para tratar das crianças torna-se também
necessário ter um tratamento familiar. Os pais precisam estar cientes de que
não é possível uma melhora cognitiva e comportamental da criança com TDAH se os
pais mantiverem os mesmos costumes de sempre. O tratamento precisa ser total.
quinta-feira, 27 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
O Hiperativo e a Interferência Preventiva
Existe uma técnica chamada “interferência protetora e preventiva” ( Redl & Wineman, 1986) que é de grande importância para trabalhar com crianças hiperativas. Por vezes as atividades com estas crianças saem do controle. Os pais ou professores devem pensar anteriormente à realização das atividades em quais os riscos iminentes de uma determinada atividade e estarem preparados para interferirem quando necessário antes que tal atividade debande para o incontrolável. É preciso pensar a atividade para crianças que vão seguir as normas e para aquelas que vão transgredir as normas. Certa vez propus a atividade de pintarmos uma figura com tinta guache numa folha em branco. Deste o inicio estive preparado pois algumas crianças poderiam começar a jogar tinta uma na outra ou se melecar toda de tinta. Minha atitude preventiva foi a de diminuir o grupo pela metade, separá-los e manter uma distancia grande um do outro, dar as tintas uma por vez e deixar claro que se algo do tipo acontecesse tal criança teria de deixar o grupo. E é claro, estava a todo tempo preparado para interferir ainda no início de qualquer brincadeira que pudesse fugir do controle.
quinta-feira, 6 de março de 2014
O Hiperativo e a Agressividade Infantil
Crianças hiperativas por vezes podem ser agressivas. Este é um dos motivos que mais levam os pais a procurarem ajuda. O ódio demonstrado nas crianças que são impedidas de realizar certas atividades ou não ganham aquele presente que ele quer a todo custo, muitas vezes causam espanto aos pais. Para os autores Fritz Redl e David Wineman (O tratamento da criança agressiva,1986) é preciso estar atento à manipulação que muitas vezes estas crianças tentam fazer dos pais. Um exemplo disso é quando uma criança realiza um pequeno furto e ao ser perguntado pelos pais se ele o fez, ele nega mesmo sendo flagrado com o objeto roubado. Esta criança aguarda que os pais o confronte, tome o objeto e a partir daí manipula a situação para virar uma vítima dos castigos e punições dos seus pais.
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